sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

cereja por cereja...


Nessa noite de 31 de dezembro deixei no mar as flores pra Iemanjá e um dos pedidos tinha a ver com saúde
e uma nova forma de ver o corpo, a relação com ele e dele com minha vida, minhas rotinas, as horas em que trabalho mais que me cuido, os dias em que o stress faz o corpo sofrer, e que uma alimentação errada só piora essa condição de falta de cuidados com a saúde.
Eu estou muito focada em começar esse processo que é de retomada [não se trata de algo novo, ou desconhecido, dietas nunca as fiz, não me convenciam, mas reeducação alimentar é algo que acredito a muito tempo], a muito que venho em tratamento das crenças e valores, da desativação dos pensamentos automáticos negativos, da contrução de uma nova identidade, de novos hábitos, de uma nova vida enfim.
2010 fica para trás como sinonimo de um portal de dificuldades e crises, mas também de início da transformação interna que propiciará aquilo que virá a se revelar em 2011, como produto de uma intensa REFLEXÃO DE VIDA.
No tarot, a carta que me traduz a personalidade é As de copas ["Amor" ...próprio, finalmente?] e a carta a qual os outros me verão em 2011 é a "Imperatriz", melhor leitura para uma retomada de vida, não há. 
Adeus ano velho.
FELIZ ANO NOVO!!!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cereja por cereja...

Durante esse ano de 2010, do começo até agora, sem medir peso como forma de controle, tendo apenas as consultas médicas como referência (balança), percebi uma eliminação de peso, saí de 111 kg para 105.5kg até hoje.
O uso do Topiratamo (tratamento para compulsão) e a análise cognitiva com a psicóloga, foram fundamentais para esse avanço, alem da correria que foi o ano, trabalhando em 3 lugares diferentes, 3 turnos, e de 2ª a sábado... convenhamos, nada fácil de administrar.
Que 2011 venha com emagrecimento baseado em reeducação alimentar (é minha meta) e exercícios, e que a rotina do dia a dia se adapte a minha nova maneira de viver com saude.
OBA!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mens sana in corpore sano


Bem, antes mesmo de acabar o Topiramato, eu deixei de tomar (pra aquela reserva que fazemos inconscientemente pro caso de precisar), pois estava quase no fim e eu não tenho um novo psiquiatra pra consultar e pedir receita (além de ser acompanhada).
Preferi sair do meu médico, porque senti uma certa pressão para que eu fizesse a sua psicoterapia (que é em grupo, um grupo enoooorme diga-se de passagem) e também porque ele não reconhece a psicoterapia que eu faço atualmente com minha psicóloga. Ele disse que era superficial...
Lembrei-me de outra psiquiatra que eu frequentei um vez, e que deixei de ir porque ela não era psicanalista também, mas hoje em dia, será com ela que eu vou retomar consultas pra avaliar a medicação e dar contiuidade ao uso delas.
Só posso dizer que estou apavorada com a ansiedade e a volta da compulsão alimentar, sinto o peso voltar rápido (a elminação não foi grande), e isso é assustador.
Mais um prova de que não temos que tratar apenas a moderação de apetite, e sim, a cabeça e os diturbios, maus hábitos e forças maiores.
Eu vejo que já estou "cheia" e ainda assim preciso, penso, em buscar ingerir mais... é aí que percebo a força desse mecanismo que é comer.
A noite, quando não aguento mais ingerire ao mesmo tempo sinto falta de doce, a maçã tem me salvado e saciado.
Estou relatando isso porque estou em um processo de analisar essas fases, e ver o que pode ser feito. Minha psicóloga disse que eu deveria exercitar o seguinte:
Divida o prato (ou porção) do que vai comer em quatro partes iguais.
Coma apenas 3 partes.
Observe e anote tudo o que sentir em relação aquela 4ª parte que você deixará de comer.
Hoje faz uma semana da sessão e eu ainda não comecei (consegui) fazer esse exercício...
Voltarei aqui para relatar quando conseguir e se caso alguém ler esse post e conseguir fazer, relate aqui nos comentários que eu acompanharei junto.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

cereja por cereja...


Gente, preciso contar porque não é justo o blog, além de ficar abandonadinho nas suas atualizações, também estar dizendo algo que não vai acontecer: desisti na cirurgia bariátrica.
Fiz o que o protocolo manda e fui buscar em consultas com o psiquiatra o laudo de aprovação de "sanidade", além de começar a fazer a análise com a psicóloga e tanto um quanto o outro deixaram claro que se eu me propunha a tratar a emoção e a mente, eu certamente não precisaria da cirurgia para emagrecer.
De fato, comecei a eliminar peso, sem nem ao menos estar de dieta, apenas analisando o comportamento e tomando Topiramato que cresceu a dosagem conforme o médico prescrevia.
Ainda não estou como eu quero, mas as roupas já estão mais largas e as antigas vestindo outra vez. Entendi e separei o fator "Ansiedade" do fator "Compulsão", e isso fez toda diferença, recomendo a todos que querem emagrecer, que antes de procurar o endócrinologista em busca de medicação e dietas, consultem o psiquiatra e comecem a psicoterapia com psicóloga.
Olhando meu corpo, descobri que tenho excessos tratáveis e também uma beleza que talvez eu não queira acabar, as mulheres chamadas de PLUS SIZE pela mídia, são bonitas e tem seu porte, sua sedução, quero cuidar sim da minha silhueta, mas para melhorá-la e não para me transformar em outra pessoa, sem a mesma capacidade de sorrir, de comer o que gosta, e de principalmente: de tudo o que for saudável comer, que meu organismo seja capaz de absorver os nutrientes e vitaminas, coisa que a cirurgia bariátrica não possibilita mais.
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Eu digo NÃO para a cirurgia.