terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mens sana in corpore sano


Bem, antes mesmo de acabar o Topiramato, eu deixei de tomar (pra aquela reserva que fazemos inconscientemente pro caso de precisar), pois estava quase no fim e eu não tenho um novo psiquiatra pra consultar e pedir receita (além de ser acompanhada).
Preferi sair do meu médico, porque senti uma certa pressão para que eu fizesse a sua psicoterapia (que é em grupo, um grupo enoooorme diga-se de passagem) e também porque ele não reconhece a psicoterapia que eu faço atualmente com minha psicóloga. Ele disse que era superficial...
Lembrei-me de outra psiquiatra que eu frequentei um vez, e que deixei de ir porque ela não era psicanalista também, mas hoje em dia, será com ela que eu vou retomar consultas pra avaliar a medicação e dar contiuidade ao uso delas.
Só posso dizer que estou apavorada com a ansiedade e a volta da compulsão alimentar, sinto o peso voltar rápido (a elminação não foi grande), e isso é assustador.
Mais um prova de que não temos que tratar apenas a moderação de apetite, e sim, a cabeça e os diturbios, maus hábitos e forças maiores.
Eu vejo que já estou "cheia" e ainda assim preciso, penso, em buscar ingerir mais... é aí que percebo a força desse mecanismo que é comer.
A noite, quando não aguento mais ingerire ao mesmo tempo sinto falta de doce, a maçã tem me salvado e saciado.
Estou relatando isso porque estou em um processo de analisar essas fases, e ver o que pode ser feito. Minha psicóloga disse que eu deveria exercitar o seguinte:
Divida o prato (ou porção) do que vai comer em quatro partes iguais.
Coma apenas 3 partes.
Observe e anote tudo o que sentir em relação aquela 4ª parte que você deixará de comer.
Hoje faz uma semana da sessão e eu ainda não comecei (consegui) fazer esse exercício...
Voltarei aqui para relatar quando conseguir e se caso alguém ler esse post e conseguir fazer, relate aqui nos comentários que eu acompanharei junto.

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